Na quarta-feira, dia 14, representantes das secretarias de Meio Ambiente e Agricultura de Tatuí e Capela do Alto se reuniram no Sindicato Rural Patronal com vendedores de agrotóxicos para a segunda rodada de discussões com o tema “Embalagens de Agrotóxicos - O que fazer com elas?”, com o objetivo de definir formas de facilitar e incentivar o descarte por parte dos agricultores.
Como na reunião passada, Marcos Mendes, do Escritório de Defesa Agropecuária de Itapetininga e Eduardo Prado Neto, da Associação dos Distribuidores de Insumos Agrícolas do Estado de São Paulo, participaram da reunião. Logo no início Prado sugeriu aos três revendedores presentes e representantes do Poder Público que fosse realizada na cidade uma coleta itinerante e não um posto de coleta. “A coleta itinerante resolveria o problema, já que o número de embalagens é relativamente baixo na região”.
Os revendedores que, segundo a lei, são os responsáveis pelo recolhimento e direcionamento das embalagens para um posto, alegavam que registrados, entre Tatuí e Capela, estão apenas três vendedores de agrotóxicos, enquanto a realidade é que haja em torno de 13 revendedores, tendo em conta os itinerantes que passam nas propriedades vendendo de porta em porta, e esses não irão contribuir com as despesas que terão de ser pagas.
No final da reunião, foi descartada, a priori, a ideia de um posto de coleta devido ao alto custo do investimento e a falta de certeza quanto a sua necessidade. Devido a isso, um mutirão será realizado na primeira semana de dezembro deste ano, com um caminhão cedido pela Prefeitura, que passará pelas propriedades rurais da cidade. Esse mutirão também servirá de avaliação para quantificar as embalagens de agrotóxico para reuniões futuras, em que a ideia de um posto de coleta poderá ser retomada.
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