José Antônio Rosa
joseantonio.rosa@jcruzeiro.com.br
O saxofonista João Paulo Barbosa passou, se tanto, cinco anos em Sorocaba, tempo mais do que suficiente para se ambientar e tocar com os principais nomes da nova geração de instrumentistas locais. Aluno do Conservatório de Tatuí, esteve, entre outros, na formação do Cincado, grupo que dividiu o palco do Teatro Municipal com Hamilton de Hollanda, dentro da agenda do Metso Cultural. JP, como é conhecido, impressionou o bandolinista por sua técnica e apuro.
Marcou, ainda, presença nos álbuns gravados pelas cantoras Luceila Meira, Aline Godoy e no da Vintena Brasileira, orquestra comandada por André Marques, além de acompanhar Carlos Madia na Astral Samba Esporte Clube. Mais recentemente, João Paulo foi convidado para integrar a banda que acompanhou o baixista Thiago do Espírito Santo, filho de Arismar e um dos mais festejados músicos do momento, no álbum "Na Cara do Gol".
A novidade é que, agora, João Paulo Barbosa cuida da produção de seu primeiro disco solo. Ainda sem título definido, o trabalho começa a ser gravado no mês de setembro. De São Paulo, para onde se mudou (não perdeu, entretanto, o contato com a cidade e os amigos), ele contou ao Mais Cruzeiro que deverá explorar a sonoridade mais "abrasileirada" por assim dizer, trabalhando com uma formação que reúne, além do sax, baixo, guitarra e bateria. Para tanto, escalou um time do qual fazem parte Cléber Almeida, Fabio Gouvea, Edu Ribeiro, Daniel Santiago, Bruno Migotto e Thiago do Espírito Santo. O repertório terá duas composições próprias e outras cinco, ou seis (questão a resolver) de autores como André Marques e Paulo Malheiros.
João Paulo compara a participação em "Na Cara do Gol", de Thiago Espírito Santo, como um marco na trajetória. O terceiro álbum do baixista tem sido bastante elogiado e antecede à viagem que ele fará aos Estados Unidos para gravar outro, focado no bebop, uma das muitas vertentes jazzísticas, com professores da Berklee. "Na Cara do Gol" é definido como um projeto que se caracteriza pelas variações de samba, baião e outros ritmos, inspiradas pelo legado da antológica banda Weather Report, formação na qual tocaram dois ícones: Jaco Pastorius, a referência maior do contra-baixo, e Wayne Shorter, que João Paulo tem na conta do "mestre dos mestres".
Uma das faixas do disco, "JP", foi dedicada por Thiago ao saxofonista. "Ele achou que ficava legal batizar o tema assim, quando realizava uma oficina em Curitiba, de que eu participei. E assim ficou. Senti-me lisonjeado. Thiago é um grande cara, um músico que dispensa comentários. Tenho aprendido muito com ele." Na banda de Thiago Espírito Santo estão, ainda, Sérgio Machado, filho do cantor Filó Machado, Fábio Leandro e Carlinhos Noronha.
João Paulo corre contra o tempo para cumprir o prazo que impôs a si mesmo. Espera lançar o CD ainda este ano e fazer um dos show da turnê em Sorocaba. "Com certeza quero mostrar o trabalho aí na cidade, junto com o pessoal que me acompanha." Até lá, o saxofonista cumpre agenda em casas que dedicam espaço ao som instrumental e marca presença na nova formação da Banda Black Rio, agora comandada por Willian Magalhães, filho de Oberdan Magalhães, que a criou no começo dos anos 70. "A proposta, agora, é outra, mas, na essência continuamos a tocar soul music", explicou.
joseantonio.rosa@jcruzeiro.com.br
O saxofonista João Paulo Barbosa passou, se tanto, cinco anos em Sorocaba, tempo mais do que suficiente para se ambientar e tocar com os principais nomes da nova geração de instrumentistas locais. Aluno do Conservatório de Tatuí, esteve, entre outros, na formação do Cincado, grupo que dividiu o palco do Teatro Municipal com Hamilton de Hollanda, dentro da agenda do Metso Cultural. JP, como é conhecido, impressionou o bandolinista por sua técnica e apuro.
Marcou, ainda, presença nos álbuns gravados pelas cantoras Luceila Meira, Aline Godoy e no da Vintena Brasileira, orquestra comandada por André Marques, além de acompanhar Carlos Madia na Astral Samba Esporte Clube. Mais recentemente, João Paulo foi convidado para integrar a banda que acompanhou o baixista Thiago do Espírito Santo, filho de Arismar e um dos mais festejados músicos do momento, no álbum "Na Cara do Gol".
A novidade é que, agora, João Paulo Barbosa cuida da produção de seu primeiro disco solo. Ainda sem título definido, o trabalho começa a ser gravado no mês de setembro. De São Paulo, para onde se mudou (não perdeu, entretanto, o contato com a cidade e os amigos), ele contou ao Mais Cruzeiro que deverá explorar a sonoridade mais "abrasileirada" por assim dizer, trabalhando com uma formação que reúne, além do sax, baixo, guitarra e bateria. Para tanto, escalou um time do qual fazem parte Cléber Almeida, Fabio Gouvea, Edu Ribeiro, Daniel Santiago, Bruno Migotto e Thiago do Espírito Santo. O repertório terá duas composições próprias e outras cinco, ou seis (questão a resolver) de autores como André Marques e Paulo Malheiros.
João Paulo compara a participação em "Na Cara do Gol", de Thiago Espírito Santo, como um marco na trajetória. O terceiro álbum do baixista tem sido bastante elogiado e antecede à viagem que ele fará aos Estados Unidos para gravar outro, focado no bebop, uma das muitas vertentes jazzísticas, com professores da Berklee. "Na Cara do Gol" é definido como um projeto que se caracteriza pelas variações de samba, baião e outros ritmos, inspiradas pelo legado da antológica banda Weather Report, formação na qual tocaram dois ícones: Jaco Pastorius, a referência maior do contra-baixo, e Wayne Shorter, que João Paulo tem na conta do "mestre dos mestres".
Uma das faixas do disco, "JP", foi dedicada por Thiago ao saxofonista. "Ele achou que ficava legal batizar o tema assim, quando realizava uma oficina em Curitiba, de que eu participei. E assim ficou. Senti-me lisonjeado. Thiago é um grande cara, um músico que dispensa comentários. Tenho aprendido muito com ele." Na banda de Thiago Espírito Santo estão, ainda, Sérgio Machado, filho do cantor Filó Machado, Fábio Leandro e Carlinhos Noronha.
João Paulo corre contra o tempo para cumprir o prazo que impôs a si mesmo. Espera lançar o CD ainda este ano e fazer um dos show da turnê em Sorocaba. "Com certeza quero mostrar o trabalho aí na cidade, junto com o pessoal que me acompanha." Até lá, o saxofonista cumpre agenda em casas que dedicam espaço ao som instrumental e marca presença na nova formação da Banda Black Rio, agora comandada por Willian Magalhães, filho de Oberdan Magalhães, que a criou no começo dos anos 70. "A proposta, agora, é outra, mas, na essência continuamos a tocar soul music", explicou.
Foto de João Paulo Barbosa por Jorge Mariano / Divulgação
Matéria do jornal Cruzeiro do Sul, Sorocaba
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