Transcrito do site do jornal O Progresso de Tatuí, edição de 19.06.2011
A partir do dia 23, Tatuí entra para um seleto circuito de cidades brasileiras que possuem cinema com sala de exibição em 3D digital. A novidade foi anunciada pelo diretor de marketing do Cine Santa Helena, integrante da rede Cinemac, Miguel Arcanjo Corrêa. O sistema a ser implantado no município representa, segundo ele, “uma revolução no modo de assistir filmes”. “Quem ainda não conhece o sistema 3D digital, vai ficar encantado”, garantiu.
A tecnologia 3D não é nova, mas a que está em fase de finalização de implantação na sala um do cinema de Tatuí – com capacidade para 240 lugares - é um tanto diferente. Conforme Corrêa, o público pode esperar uma verdadeira “imersão” nos filmes. “Com o advento da tecnologia digital, os efeitos visuais e sonoros ficaram muito mais reais”, explicou.
A exibição em 3D digital nem de longe lembra a estreia do sistema de três dimensões (utilizavam-se óculos anáglifos - a duas cores), na década de 50. “Naquela época, as possibilidades eram poucas. Agora, não. O espectador agora não assiste mais a um filme. Ele vive uma experiência cinematográfica”, afirmou o diretor. E é essa experiência que ele promete ao público do Cine Santa Helena a partir desta quinta-feira.
O investimento realizado em Tatuí é da ordem de R$ 400 mil. “É um investimento alto, pesado, e que vai ao encontro do anseio do público que frequenta o cinema. Queremos, com isso, atrair aquele espectador mais exigente, que saía daqui e rodava quilômetros para ir a cidades como Sorocaba, Itu, Campinas e São Paulo”, adiantou Corrêa. Para isso, o Santa Helena investiu em duas frentes: a reforma da sala de exibições e a implantação de um sistema de esterilização dos óculos 3D, os quais permitirão ao público ver cenas “mais realistas”.
A reforma, na verdade, representou uma reestruturação técnica da sala, que ganhou nova tela. A antiga, que media 9,60 metros de comprimento por 4,10 metros de altura, foi substituída por uma maior, de 11 metros de comprimento por 4,70 de altura.
“A tela é gigante mesmo, para que o público tenha a sensação de estar dentro do filme”, disse Corrêa. A sala, no entanto, continuará a exibir cópias convencionais, em 2D, mas com a vantagem de poder exibir os filmes 3D digital também.
Esse último sistema permite a realização de sessões diferenciadas de um mesmo filme. “Com a plataforma digital, vamos ter ganhos significativos nesse sentido”, disse o diretor. O 3D digital permitirá que o cinema exiba um filme pela manhã, com legenda, e à tarde, o mesmo filme, dublado.
“As opções são várias e o melhor é que tudo isso poderá ser feito ao clique de um botão, como é na casa das pessoas”, descreveu. Segundo ele, o sistema tem como marca a flexibilidade. “Posso fazer uma sessão matinê de um filme dublado e, à tarde, uma outra fechada para uma escola de idiomas que queira trazer seus alunos para praticar o espanhol, por exemplo”, afirmou.
Além de imagem “impecável”, o sistema 3D digital trará a Tatuí o melhor em qualidade de áudio. A sala do Cine Santa Helena está equipada com o Dolby Digital de 7.1 canais, mais um subwoofer (alto-falante usado para reproduzir frequências baixas de sons graves e subgraves).
Serão três canais de áudio na tela, dois em cada lado da sala e dois ao fundo. “Isso permite um efeito de som fabuloso. É fantástico. Eu creio que, quem for para o cinema, como nós estamos divulgando, nunca mais terá férias como estas”, garantiu Corrêa.
O primeiro filme em 3D digital a ser exibido na cidade será a animação infantil “Carros 2”, da Disney Pixar. Outros já com data confirmada são: “Transformers 3”, com pré-estreia no dia 30 deste mês; “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2”, dia 15 de julho; e “Capitão América”, dia 29 do mesmo mês. Em agosto, será a vez de “Lanterna Verde”, ainda sem data confirmada.
MAIS FILMES
A implantação do 3D digital vai agilizar os lançamentos em Tatuí. “A vantagem do sistema é que não é preciso mais ficar com um único filme sozinho, em cartaz, como ocorria com a película em épocas de lançamento em circuito nacional ou mundial”, explicou o diretor de marketing.
De acordo com ele, isso acontece porque a nova tecnologia permitirá a realização de sessões de mais de um filme na mesma sala, em um mesmo dia. A inovação vai aumentar a disponibilidade de títulos até mesmo na sala 2D, na qual serão exibidas as cópias convencionais com preço de ingresso mais baratos.
Segundo Corrêa, quem optar por assistir a um filme em 3D digital, terá de pagar uma pequena diferença no valor do ingresso. “O preço ainda não está definido. Estamos fazendo a média dos valores praticados na região, mas levando em consideração o poder aquisitivo de quem vive em Tatuí e em cidades próximas”, apontou.
O diretor também adiantou que pretende realizar promoções, com a venda de ingressos em valores diferenciados. “A proposta é atingir todo o tipo de público e que ele possa frequentar e curtir a novidade”, disse.
O valor do ingresso do 3D digital, aliás, é diferenciado por conta dos óculos que serão disponibilizados ao público. “A pessoa paga um pouco mais por conta do aluguel dos óculos”, disse Corrêa. Cada par tem um custo aproximado de 70 dólares. “Não há, pelo menos em curto prazo, a possibilidade de colocarmos os óculos à venda”, destacou o diretor de marketing.
Segundo ele, trata-se de uma medida preventiva que visa evitar que o público tenha prejuízos. “Sempre há mudanças de tecnologia no sistema 3D digital e o cinema vai acompanhá-las, substituindo os óculos, mas os clientes que os comprarem poderão correr o risco de não conseguirem utilizá-los mais”.
Por conta disso, o Santa Helena investiu mais R$ 40 mil no sistema de esterilização dos óculos. Cada par será lavado e esterilizado ao final das sessões. A medida visa conservar os equipamentos que têm “vida útil” longa. “Temos de garantir que eles vão estar sempre em ótimas condições de uso”, disse Corrêa.
Conforme ele, o público será orientado a entregar os pares sempre ao final das exibições, uma vez que os óculos não terão serventia fora da sala do cinema. “Pode ocorrer de alguém achar que eles funcionarão, mas isso não acontece”.
A expectativa da rede para o cinema de Tatuí, o segundo da região a abrigar uma sala 3D, é de que o público se “encante” com a experiência. Isso porque, o investimento feito no município é diferente do realizado em Boituva. Lá, a rede Cinemac inaugurou uma sala 3D com diferenças técnicas.
“O nosso sistema de Boituva não é digital. Tem o mesmo efeito 3D, imagem igual ao do digital, mas traz limitações, como a impossibilidade de mudança de legenda e de áudio”, explicou Corrêa. Segundo ele, a opção de adquirir um equipamento mais moderno para o cinema de Tatuí aconteceu em função do público. “Queremos que a cidade não perca em nada para cinemas do resto do país”, concluiu.
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A partir do dia 23, Tatuí entra para um seleto circuito de cidades brasileiras que possuem cinema com sala de exibição em 3D digital. A novidade foi anunciada pelo diretor de marketing do Cine Santa Helena, integrante da rede Cinemac, Miguel Arcanjo Corrêa. O sistema a ser implantado no município representa, segundo ele, “uma revolução no modo de assistir filmes”. “Quem ainda não conhece o sistema 3D digital, vai ficar encantado”, garantiu.
A tecnologia 3D não é nova, mas a que está em fase de finalização de implantação na sala um do cinema de Tatuí – com capacidade para 240 lugares - é um tanto diferente. Conforme Corrêa, o público pode esperar uma verdadeira “imersão” nos filmes. “Com o advento da tecnologia digital, os efeitos visuais e sonoros ficaram muito mais reais”, explicou.
A exibição em 3D digital nem de longe lembra a estreia do sistema de três dimensões (utilizavam-se óculos anáglifos - a duas cores), na década de 50. “Naquela época, as possibilidades eram poucas. Agora, não. O espectador agora não assiste mais a um filme. Ele vive uma experiência cinematográfica”, afirmou o diretor. E é essa experiência que ele promete ao público do Cine Santa Helena a partir desta quinta-feira.
O investimento realizado em Tatuí é da ordem de R$ 400 mil. “É um investimento alto, pesado, e que vai ao encontro do anseio do público que frequenta o cinema. Queremos, com isso, atrair aquele espectador mais exigente, que saía daqui e rodava quilômetros para ir a cidades como Sorocaba, Itu, Campinas e São Paulo”, adiantou Corrêa. Para isso, o Santa Helena investiu em duas frentes: a reforma da sala de exibições e a implantação de um sistema de esterilização dos óculos 3D, os quais permitirão ao público ver cenas “mais realistas”.
A reforma, na verdade, representou uma reestruturação técnica da sala, que ganhou nova tela. A antiga, que media 9,60 metros de comprimento por 4,10 metros de altura, foi substituída por uma maior, de 11 metros de comprimento por 4,70 de altura.
“A tela é gigante mesmo, para que o público tenha a sensação de estar dentro do filme”, disse Corrêa. A sala, no entanto, continuará a exibir cópias convencionais, em 2D, mas com a vantagem de poder exibir os filmes 3D digital também.
Esse último sistema permite a realização de sessões diferenciadas de um mesmo filme. “Com a plataforma digital, vamos ter ganhos significativos nesse sentido”, disse o diretor. O 3D digital permitirá que o cinema exiba um filme pela manhã, com legenda, e à tarde, o mesmo filme, dublado.
“As opções são várias e o melhor é que tudo isso poderá ser feito ao clique de um botão, como é na casa das pessoas”, descreveu. Segundo ele, o sistema tem como marca a flexibilidade. “Posso fazer uma sessão matinê de um filme dublado e, à tarde, uma outra fechada para uma escola de idiomas que queira trazer seus alunos para praticar o espanhol, por exemplo”, afirmou.
Além de imagem “impecável”, o sistema 3D digital trará a Tatuí o melhor em qualidade de áudio. A sala do Cine Santa Helena está equipada com o Dolby Digital de 7.1 canais, mais um subwoofer (alto-falante usado para reproduzir frequências baixas de sons graves e subgraves).
Serão três canais de áudio na tela, dois em cada lado da sala e dois ao fundo. “Isso permite um efeito de som fabuloso. É fantástico. Eu creio que, quem for para o cinema, como nós estamos divulgando, nunca mais terá férias como estas”, garantiu Corrêa.
O primeiro filme em 3D digital a ser exibido na cidade será a animação infantil “Carros 2”, da Disney Pixar. Outros já com data confirmada são: “Transformers 3”, com pré-estreia no dia 30 deste mês; “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2”, dia 15 de julho; e “Capitão América”, dia 29 do mesmo mês. Em agosto, será a vez de “Lanterna Verde”, ainda sem data confirmada.
MAIS FILMES
A implantação do 3D digital vai agilizar os lançamentos em Tatuí. “A vantagem do sistema é que não é preciso mais ficar com um único filme sozinho, em cartaz, como ocorria com a película em épocas de lançamento em circuito nacional ou mundial”, explicou o diretor de marketing.
De acordo com ele, isso acontece porque a nova tecnologia permitirá a realização de sessões de mais de um filme na mesma sala, em um mesmo dia. A inovação vai aumentar a disponibilidade de títulos até mesmo na sala 2D, na qual serão exibidas as cópias convencionais com preço de ingresso mais baratos.
Segundo Corrêa, quem optar por assistir a um filme em 3D digital, terá de pagar uma pequena diferença no valor do ingresso. “O preço ainda não está definido. Estamos fazendo a média dos valores praticados na região, mas levando em consideração o poder aquisitivo de quem vive em Tatuí e em cidades próximas”, apontou.
O diretor também adiantou que pretende realizar promoções, com a venda de ingressos em valores diferenciados. “A proposta é atingir todo o tipo de público e que ele possa frequentar e curtir a novidade”, disse.
O valor do ingresso do 3D digital, aliás, é diferenciado por conta dos óculos que serão disponibilizados ao público. “A pessoa paga um pouco mais por conta do aluguel dos óculos”, disse Corrêa. Cada par tem um custo aproximado de 70 dólares. “Não há, pelo menos em curto prazo, a possibilidade de colocarmos os óculos à venda”, destacou o diretor de marketing.
Segundo ele, trata-se de uma medida preventiva que visa evitar que o público tenha prejuízos. “Sempre há mudanças de tecnologia no sistema 3D digital e o cinema vai acompanhá-las, substituindo os óculos, mas os clientes que os comprarem poderão correr o risco de não conseguirem utilizá-los mais”.
Por conta disso, o Santa Helena investiu mais R$ 40 mil no sistema de esterilização dos óculos. Cada par será lavado e esterilizado ao final das sessões. A medida visa conservar os equipamentos que têm “vida útil” longa. “Temos de garantir que eles vão estar sempre em ótimas condições de uso”, disse Corrêa.
Conforme ele, o público será orientado a entregar os pares sempre ao final das exibições, uma vez que os óculos não terão serventia fora da sala do cinema. “Pode ocorrer de alguém achar que eles funcionarão, mas isso não acontece”.
A expectativa da rede para o cinema de Tatuí, o segundo da região a abrigar uma sala 3D, é de que o público se “encante” com a experiência. Isso porque, o investimento feito no município é diferente do realizado em Boituva. Lá, a rede Cinemac inaugurou uma sala 3D com diferenças técnicas.
“O nosso sistema de Boituva não é digital. Tem o mesmo efeito 3D, imagem igual ao do digital, mas traz limitações, como a impossibilidade de mudança de legenda e de áudio”, explicou Corrêa. Segundo ele, a opção de adquirir um equipamento mais moderno para o cinema de Tatuí aconteceu em função do público. “Queremos que a cidade não perca em nada para cinemas do resto do país”, concluiu.
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