quarta-feira, 18 de maio de 2011

PT de Tatuí luta contra venda de terreno do município

O presidente do PT de Tatuí, Mário Luís Rodrigues da Costa, fez publicar um artigo em forma de carta nos jornais O Progresso de Tatuí e É Notícia em que questiona os motivos que levaram o prefeito Luiz Gonzaga Vieira de Camargo (PSDB) a pedir autorização à Câmara para vender o terreno onde situava o antigo Paço da cidade e que ultimamente era usado pela Ciretran, na Rua 15 de Novembro. Marinho lembra que a Prefeitura gasta em torno de 500 mil reais por ano em aluguéis de imóveis e que, quando deputado, Gonzaga lutou contra a venda do mesmo terreno na gestão do prefeito Borssato. O projeto de venda do imóvel, de autoria do Executivo, é de nº 11/2011 e em breve será submetido ao plenário da Câmara. O prefeito ainda não se manifestou publicamente a respeito do assunto. Sabe-se que por muitas vezes o chefe do Executivo tatuiano manifestou preocupação quanto à falta de imóveis públicos na região central da cidade. 

Um comentário:

Anônimo disse...

A cidade de Tatuí gasta por ano mais de 600 (seiscentos) mil reais em aluguéis, que incluem secretarias, a biblioteca, espaços para eventos, etc.
Bem ao centro da cidade (um quarteirão da praça matriz) se encontra um patrimônio da Prefeitura de área 667,94m², onde abrigava o Ciretran (rua 15 de Novembro, número 486).
A prefeitura levou um requerimento até a Câmara dos Vereadores, já votado no dia 21/06/2011 em dois turnos ao mesmo dia, do qual venderá tal propriedade para a iniciativa privada, com a justificativa de necessita do dinheiro para otimizar os serviços prestados pelo CEMEM.
Havemos de refletir, com um terreno de estupenda localização, seria mais inteligente e responsável com a causa pública, encaminhar os 600 mil reais gastos com aluguéis para construir um prédio no local que está sendo vendido, e assim, colocar então as secretarias, os espaços para eventos, a biblioteca, ou seja, aglomerar todos os órgãos que não possuem área própria em tal prédio, poupando ou amenizando os 600 mil reais gastos em aluguéis por ano.
A avaliação do preço do patrimônio está na casa dos 2,5 milhões (dois milhões e quinhentos mil) reais, valor este, que pagamos em aluguéis por volta de 4 (quatro) anos, ou seja, se poupássemos o que gastamos em aluguéis nos próximos 4 anos, estaríamos com o dinheiro que a prefeitura julga ser necessário para construir o CEMEM em mãos, entretanto com uma vantagem, sem pagar aluguéis e com um terreno de valorização exponencial ano a ano.
O local ventilado para construir o novo CEMEM, é antiga Usina Santa Rita que por sua vez nem é patrimônio da prefeitura e, está envolvida num processo que, segundo juristas, não duraria menos de 2 (dois) anos para sua conclusão. Portando o patrimônio será vendido e esses 2,5 milhões ficarão onde durante esses 4 anos?
O que é mais contraditório nesse caso que o prefeito atual, Luís Gonzaga, mentor do requerimento de venda do patrimônio Público, na época de seu antecessor que também queria a venda de tal patrimônio, foi oposição veemente a venda desse mesmo patrimônio
O que lhe fez mudar de ideia?
Estamos chamando a população e a mídia para fiscalizar mais de perto e protestar pelo que é de direito do povo. Patrimônio Público, do Povo para o Povo!
Nós abaixo-assinados clamamos para o Legislativo e se preciso o Judiciário para que não permita a privatização de tal patrimônio. A população Tatuiana se reuni para esse protesto. Patrimônio não se vende, muito menos para pagar aluguel.
Patrimônio Público, Direito do Povo!

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=VPPTatui

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