Do jornal O Progresso de Tatuí, edição de 17.04.2011
Há um século, o nome de Tatuí ocupava as páginas de praticamente todos os jornais do Estado de São Paulo. No dia 15 de abril de 1911, era inaugurada a “Installação Hydro-electrica de Tatuhy”, numa área que atualmente pertence ao município de Cerquilho.
A iniciativa de construção da usina foi do industrial Manuel Guedes Pinto de Mello. Ele pretendia assegurar uma fonte de energia elétrica para a fábrica São Martinho, de sua propriedade. Contudo, a população de Tatuí também teve vantagens, pois o excedente da produção era utilizado para iluminar algumas ruas e casas da cidade. O primeiro local de Tatuí a receber o recurso da iluminação elétrica foi a rua da Palma, que atualmente tem o nome de José Bonifácio.
Conforme o jornalista Renato Ferreira de Camargo, naquela época, Manuel Guedes era um dos homens mais ricos do Estado de São Paulo. A fábrica São Martinho foi pioneira na produção têxtil da América do Sul.
Enquanto outros produtores simplesmente exportavam o algodão que cultivavam, o tatuiano beneficiava o produto e exportava o tecido. “Ele era um gigante da indústria tatuiana”, lembra Camargo.
A usina inaugurada em 1911 tinha uma taipa com 128 metros de comprimento, toda feita de granito. As três comportas tinham uma capacidade de vazão de 340 mil litros por segundo e produziam 700 cavalos de energia, que era transformada em 22 mil volts. Uma linha com 22,5 quilômetros de fios de alumínio trazia a energia até a cidade.
A evolução dos aparelhos eletrônicos na década de 50 fez com que a energia produzida pela usina de Tatuí se tornasse obsoleta. Protestos da população fizeram com que o então prefeito, João Lisboa, adotasse outra fonte de energia para a cidade.
Há um século, o nome de Tatuí ocupava as páginas de praticamente todos os jornais do Estado de São Paulo. No dia 15 de abril de 1911, era inaugurada a “Installação Hydro-electrica de Tatuhy”, numa área que atualmente pertence ao município de Cerquilho.
A iniciativa de construção da usina foi do industrial Manuel Guedes Pinto de Mello. Ele pretendia assegurar uma fonte de energia elétrica para a fábrica São Martinho, de sua propriedade. Contudo, a população de Tatuí também teve vantagens, pois o excedente da produção era utilizado para iluminar algumas ruas e casas da cidade. O primeiro local de Tatuí a receber o recurso da iluminação elétrica foi a rua da Palma, que atualmente tem o nome de José Bonifácio.
Conforme o jornalista Renato Ferreira de Camargo, naquela época, Manuel Guedes era um dos homens mais ricos do Estado de São Paulo. A fábrica São Martinho foi pioneira na produção têxtil da América do Sul.
Enquanto outros produtores simplesmente exportavam o algodão que cultivavam, o tatuiano beneficiava o produto e exportava o tecido. “Ele era um gigante da indústria tatuiana”, lembra Camargo.
A usina inaugurada em 1911 tinha uma taipa com 128 metros de comprimento, toda feita de granito. As três comportas tinham uma capacidade de vazão de 340 mil litros por segundo e produziam 700 cavalos de energia, que era transformada em 22 mil volts. Uma linha com 22,5 quilômetros de fios de alumínio trazia a energia até a cidade.
A evolução dos aparelhos eletrônicos na década de 50 fez com que a energia produzida pela usina de Tatuí se tornasse obsoleta. Protestos da população fizeram com que o então prefeito, João Lisboa, adotasse outra fonte de energia para a cidade.
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