Do jornal O Progresso de Tatuí
edição de 2011.02.13
Desde a última quinzena de janeiro, a administração das estradas rurais de Tatuí está sendo transferida da Secretaria Municipal de Obras para a Secretaria Municipal de Agricultura. Segundo o secretário da Agricultura, Célio José Valdrighi, a relação mais próxima com os proprietários é um dos motivos da mudança.
“Muitos agricultores vinham [até a Secretaria da Agricultura] quando tinham que resolver algum problema nas estradas. Como nosso dia-a-dia é mais no campo, assumimos essa parte”, afirmou Valdrighi, que também comentou o aumento no número de agricultores que têm comparecido ao local.
Segundo o secretário, outro fator que contribuiu para a transferência de administração é de ordem técnica. Ele explicou que as propriedades com declive voltado para as estradas acabam fazendo com que a água se direcione para elas, sendo necessário, então, um trabalho que vise conter as águas naqueles domínios.
“A ideia é que, nessas propriedades lindeiras, haja menos escoamento de água para as estradas. Vamos realizar um trabalho interno de conservação de solo, fazendo, se necessário, curvas de nível, terraços ou bacias de contenção, por exemplo”, explicou.
Valdrighi ressaltou a importância da conscientização dos proprietários dessas terras para que trabalhem junto à secretaria no processo de contenção. “Essa retenção de água é importante para os proprietários, uma vez que, com isso, eles não perdem muita terra, terão mais água em suas propriedades, além de poderem contar com uma estrada melhor. Não adianta só cobrir com cascalho porque, com uma chuva forte, já se perde tudo”, disse o secretário.
As primeiras medidas já foram tomadas para a melhoria das estradas. De acordo com Valdrighi, devido às fortes chuvas ocorridas no mês passado, muitas delas ficaram com buracos e agora estão sendo regularizadas.
“Está sendo feito um trabalho com máquinas para deixá-las mais planas”, explicou. O secretário afirmou que a “Estrada dos Fragas”, a do Bairro Rio das Pedras, a do Bairro Guaraná e um trecho da estrada do Bairro Campinho já passaram por esse processo.
A mudança de administração ainda está em fase de transição. Segundo Valdrighi, para a regularização dessas estradas, a Secretaria Municipal de Agricultura conta com os equipamentos da Secretaria Municipal de Obras, e, futuramente, para outros serviços, será necessário o auxílio da Secretaria de Meio Ambiente. Ele afirma que, gradualmente, as responsabilidades vão ficando cada vez mais a cargo da primeira.
Para tanto, o secretário garante que algumas providências já estão sendo tomadas. “Está sendo construída uma usina de reciclagem de materiais para construção. Estima-se que dentro de 60 ou 90 dias ela fique pronta, e então irá fornecer-nos materiais oriundos de cerâmica e de concreto. Além disso, também estamos tentando obter o licenciamento de alguma jazida de cascalho”, explicou.
O secretário municipal de Obras, Marcello Ribeiro, afirmou que os atuais auxílios dados por sua secretaria consistem no fornecimento de máquinas motoniveladoras. Ele garante que, se for necessário, outros equipamentos também serão disponibilizados. “No caso de obras mais específicas, como na necessidade de se fazer uma drenagem, iremos conceder retroescavadeiras e escavadeiras hidráulicas”, explicou.
Ribeiro da Silva ressalta a ideia do trabalho conjunto, afirmando que a Secretaria de Obras conhece os territórios. “Nós já cuidamos desses locais há seis anos, conhecemos as estradas”, disse. “Existem proprietários que ainda nos procuram para relatar os problemas. Nesse caso, procuramos a Secretaria de Agricultura e apresentamos essas pessoas a ela”, explicou.
Apresentando um aspecto que poderá ser mudado com a transferência da administração das estradas, Ribeiro da Silva ressaltou a diferença no foco de trabalho de ambas as secretarias. “Em Obras, o foco são as estradas, o seu estado de conservação e qual a melhor maneira de administrar para deixá-las em bom estado de uso. Já a Secretaria de Agricultura aprofunda-se mais, uma vez que procura ter a visão do agricultor, entendendo o que precisa ser feito para melhorar a realidade deles”, explicou.
“Muitos agricultores vinham [até a Secretaria da Agricultura] quando tinham que resolver algum problema nas estradas. Como nosso dia-a-dia é mais no campo, assumimos essa parte”, afirmou Valdrighi, que também comentou o aumento no número de agricultores que têm comparecido ao local.
Segundo o secretário, outro fator que contribuiu para a transferência de administração é de ordem técnica. Ele explicou que as propriedades com declive voltado para as estradas acabam fazendo com que a água se direcione para elas, sendo necessário, então, um trabalho que vise conter as águas naqueles domínios.
“A ideia é que, nessas propriedades lindeiras, haja menos escoamento de água para as estradas. Vamos realizar um trabalho interno de conservação de solo, fazendo, se necessário, curvas de nível, terraços ou bacias de contenção, por exemplo”, explicou.
Valdrighi ressaltou a importância da conscientização dos proprietários dessas terras para que trabalhem junto à secretaria no processo de contenção. “Essa retenção de água é importante para os proprietários, uma vez que, com isso, eles não perdem muita terra, terão mais água em suas propriedades, além de poderem contar com uma estrada melhor. Não adianta só cobrir com cascalho porque, com uma chuva forte, já se perde tudo”, disse o secretário.
As primeiras medidas já foram tomadas para a melhoria das estradas. De acordo com Valdrighi, devido às fortes chuvas ocorridas no mês passado, muitas delas ficaram com buracos e agora estão sendo regularizadas.
“Está sendo feito um trabalho com máquinas para deixá-las mais planas”, explicou. O secretário afirmou que a “Estrada dos Fragas”, a do Bairro Rio das Pedras, a do Bairro Guaraná e um trecho da estrada do Bairro Campinho já passaram por esse processo.
A mudança de administração ainda está em fase de transição. Segundo Valdrighi, para a regularização dessas estradas, a Secretaria Municipal de Agricultura conta com os equipamentos da Secretaria Municipal de Obras, e, futuramente, para outros serviços, será necessário o auxílio da Secretaria de Meio Ambiente. Ele afirma que, gradualmente, as responsabilidades vão ficando cada vez mais a cargo da primeira.
Para tanto, o secretário garante que algumas providências já estão sendo tomadas. “Está sendo construída uma usina de reciclagem de materiais para construção. Estima-se que dentro de 60 ou 90 dias ela fique pronta, e então irá fornecer-nos materiais oriundos de cerâmica e de concreto. Além disso, também estamos tentando obter o licenciamento de alguma jazida de cascalho”, explicou.
O secretário municipal de Obras, Marcello Ribeiro, afirmou que os atuais auxílios dados por sua secretaria consistem no fornecimento de máquinas motoniveladoras. Ele garante que, se for necessário, outros equipamentos também serão disponibilizados. “No caso de obras mais específicas, como na necessidade de se fazer uma drenagem, iremos conceder retroescavadeiras e escavadeiras hidráulicas”, explicou.
Ribeiro da Silva ressalta a ideia do trabalho conjunto, afirmando que a Secretaria de Obras conhece os territórios. “Nós já cuidamos desses locais há seis anos, conhecemos as estradas”, disse. “Existem proprietários que ainda nos procuram para relatar os problemas. Nesse caso, procuramos a Secretaria de Agricultura e apresentamos essas pessoas a ela”, explicou.
Apresentando um aspecto que poderá ser mudado com a transferência da administração das estradas, Ribeiro da Silva ressaltou a diferença no foco de trabalho de ambas as secretarias. “Em Obras, o foco são as estradas, o seu estado de conservação e qual a melhor maneira de administrar para deixá-las em bom estado de uso. Já a Secretaria de Agricultura aprofunda-se mais, uma vez que procura ter a visão do agricultor, entendendo o que precisa ser feito para melhorar a realidade deles”, explicou.
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