Tatuí é conhecida dentro e fora do país por causa da música. Mas tem uma curiosidade: nesta quarta-feira, no mesmo dia do aniversário da cidade, o Conservatório completa 56 anos de fundação.
56 anos de história que se misturam à trajetória da cidade. As raízes do Conservatório Musical Doutor Carlos de Campos, o Conservatório de Tatuí, vêm do Brasil império.
Quase um século depois, entre os anos de 1920 e 1940, a cidade já tinha dez bandas. Foi na apresentação de uma delas que o então deputado estadual Narciso Pieroni se encantou com Tatuí.
As décadas passaram e, com elas, o Conservatório evoluiu. Cada vez mais alunos, novos cursos e novos instrumentos. A escola de música que surgiu no interior, no meio do mato, virou referência nacional.
Hoje são cerca de 2.600 alunos. São oferecidas aulas de mais de quarenta instrumentos. Nove prédios, um teatro, um salão musical e uma escola que, aos poucos, ganha importância internacional.
Um sonho não muito distante. Já é comum encontrar estrangeiros. César veio do Paraguai. E não é difícil conhecer alunos brasileiros de longe. Mariana é de São José do Rio Preto, a seis horas de Tatuí. Depois de dois anos indo e voltando, mudou de vez para a capital da música.
Três gerações unidas pelo som das cordas. O avô, um luthier, conheceu os instrumentos aos 10 anos de idade. A paixão contagiou a família. Todos os filhos são músicos. Elen Ramos Pires, aos 11 anos, tocava as primeiras notas no violoncelo. Hoje é coordenadora da área de cordas do Conservatório. Passos, que o filho de dois anos, começa a trilhar.
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